Sevilla expulsa torcedor que cometeu atos racistas em jogo contra Real
Agressões foram registrados em momento de confusão envolvendo Vini Jr.
Agressões foram registrados em momento de confusão envolvendo Vini Jr.
O Sevilla informou
que identificou e expulsou do Estádio Ramón Sánchez Pizjuán um torcedor que
cometeu agressões xenófobas e racistas, na tarde deste sábado (21), durante o
empate por 1 a 1 com o Real Madrid pela 10ª rodada do Campeonato Espanhol. Os
atos foram realizados justamente no momento no qual o atacante brasileiro
Vinícius Júnior estava reclamando com jogadores da equipe da casa.
“O Sevilla FC
gostaria de informar que após detectar comportamentos xenófobos e racistas de
um torcedor em suas arquibancadas, o identificaram, expulsaram-no do estádio e
denunciaram-no às autoridades policiais que trabalhavam em nosso estádio. Além
disso, os regulamentos disciplinares internos serão estritamente aplicados a
ele e ele será expulso como membro em breve”, afirmou a equipe espanhola
em nota.
Após o
posicionamento do Sevilla o brasileiro se manifestou com uma postagem sobre o
assunto em seu perfil em uma rede social: "Parabéns ao Sevilla pelo rápido
posicionamento e pela punição em mais um triste episódio para o futebol
espanhol. Infelizmente, tive acesso a um vídeo com outro ato racista na partida
deste sábado, dessa vez praticado por uma criança. Lamento muito que não haja
ninguém para educá-la. Eu invisto, e invisto muito, na educação no Brasil para
formar cidadãos com atitudes diferentes dessas. O rosto do racista de hoje está
estampado nos sites como em várias outras vezes. Espero que as autoridades
espanholas façam sua parte e mudem a legislação de uma vez por todas. Essas
pessoas têm que ser punidas criminalmente também. Seria um ótimo primeiro passo
para se preparar para a Copa do Mundo de 2030. Estou à disposição para ajudar.
Desculpem parecer repetitivo, mas é o episódio isolado número 19. E
contando...".
Vinícius Júnior tem
sido vítima sistemática de agressões racistas no futebol espanhol. “As
instituições espanholas fazem olhos de mercadores e não tomam atitudes e
políticas duras contra o racismo. Das dez denúncias feitas pelo Vinicius [desde
2021], três foram arquivadas pela liga espanhola. Isso faz com que a liga seja
uma aliada do racismo na Espanha”, afirmou Jorge Santana, professor de História
e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(Uerj), em depoimento ao programa Stadium, da TV Brasil.
O último episódio
foi registrado no dia 21 de abril no Estádio Mestalla, na vitória de 1 a 0 do
Valencia sobre o Real Madrid pelo Campeonato Espanhol. Na ocasião, Vinícius
Júnior escutou insultos racistas e gritos de macaco vindos das arquibancadas. O
jogo foi paralisado por cerca de oito minutos e, posteriormente, o jogador foi
expulso ao se envolver em confusão.
Após este episódio, o jogador da seleção brasileira recebeu diversas manifestações de apoio, como do presidente da Fifa, Gianni Infantino, que colocou o atacante na liderança de um comitê especial antirracismo, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu que a Fifa, a liga espanhola e as ligas de futebol de todos os países tomem providências para que o “racismo e o fascismo” não tomem conta do futebol.
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